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Demãos Dadas com a sociedade e o Lar das Vovozinhas.
Voluntários da AkzoNobel levantaram doações e fizeram vídeo chamadas com idosas do Lar das Vovozinhas.
Vencedor do concurso que escolheu o projeto para marcar os 10 anos do movimento Tudo de Cor, da Coral, o Lar das Vovozinhas, que abriga mais de 160 senhoras em Santa Maria (RS), realmente ganhou o coração da AkzoNobel e seus colaboradores.
Em tempos de pandemia, surgiu a ideia: que tal ajudar o Lar das Vovozinhas nesse período de isolamento social? Com esse intuito, foram doados mais de dois mil itens de alimentação e higiene pessoal, além de luvas de proteção e 600 máscaras de tecido, adquiridas de um grupo de costureiras de Curitiba que também passa por dificuldades nesse momento desafiador.
E como forma de trazer mensagens inspiradoras e palavras de conforto para as vovós durante a quarentena – que causou não somente uma redução no número de doações, mas também inviabilizou visitas ao local – a AkzoNobel convidou seus colaboradores a doarem um tempinho e muito carinho para conversarem à distância com essas senhorinhas que vivem no maior asilo do Brasil.
Cerca de 40 voluntários fizeram chamadas de vídeos em horários preestabelecidos para interagir com as idosas, bater um papo, jogar algum jogo, cantar, propor atividades para distraí-las ou, simplesmente, ouvi-las.
“Ficamos muito felizes em retornar, ainda que virtualmente, ao Lar das Vovozinhas, que concorreu com outros 4 mil candidatos e foi eleito, após um concurso nas redes sociais, o projeto para comemorar os 10 anos do movimento Tudo de Cor”, afirma Elaine Poço, diretora de Sustentabilidade e RD&I da AkzoNobel.
“A nossa conexão com a história do Lar e das mulheres que lá residem foi imediata. Desde 2019, quando revitalizamos o local, sempre tentamos pensar em como poderíamos estar presentes e continuar ajudando aquelas vovós. É uma história de carinho que criamos com elas! Agora, durante esse período complicado que vivemos, foi a primeira instituição que nos veio à mente”, conta Lívia Figueiredo, analista de Marketing e Sustentabilidade da AkzoNobel. “Foi uma ação maravilhosa. A psicóloga do Lar comentou que as ligações estavam fazendo toda diferença nessa fase, elas estavam voltando a se animar e participar das atividades”, comenta.
O presidente da AkzoNobel para a América do Sul, Daniel Geiger Campos, foi um dos voluntários que participou da ação, interagindo com as vovós Werna e Maria Therezinha. “Falamos da vida, e a família inteira do lado de cá se apresentou”, comenta. “Meu sogro até cantou o hino do Grêmio com a dona Therezinha!”.
A iniciativa reuniu histórias divertidas e comoventes. Confira alguns depoimentos de quem dedicou um pouco do seu tempo para fazer uma vovozinha feliz:
Emoção – Roseli Franchi, coordenadora administrativa da AkzoNobel em Mauá, conversou com a vovó Salete e comentou a experiência: “pontualmente liguei no número indicado e do outro lado apareceu uma senhora toda arrumadinha que estava me esperando tão ansiosa. Ela se preparou para falar comigo! Usava bijuterias, batom e uma presilha delicada no cabelo. De verdade, fiquei emocionada em ver a diferença que eu estava fazendo naquele momento na vida daquela vovozinha”. Franchi conta que a vovozinha lhe disse que mora no lar há 36 anos.
Aprendizado – “Participei com minha família de um momento único e solidário viabilizado por nossa empresa. Foi algo que nos trouxe muito aprendizado! Todos aqui em casa curtiram e ficaram felizes por ter conhecido a vovó Bernadet. Ela também nos disse que nos enviará uma cartinha, pois adora escrever”, contou Ana Carolina Machado, supervisora do Laboratório de Matéria-Prima de embalagens da AkzoNobel.
Cantoria e fantasias – Alexander Paz, supervisor suporte técnico da AkzoNobel, conta que foi uma experiência muito gostosa e diferente falar com a Dona Werna, de 91 anos. “É uma senhora apaixonante, sorridente”, relembra Paz, que participou da videoconferência ao lado de seus dois filhos e da esposa. “Ela contou várias histórias, disse que trabalhava na roça, falou sobre as muitas amigas no lar, sobre duas famílias que a adotaram, que tem um filho e dois netos, e que adora cozinhar”, afirma. “Meu filho mais novo dançou para ela, vestiu várias fantasias, cantamos para ela. Passaram tão rápido aqueles minutos que até ficamos mais tempo conversando”.
Novos planos – Vanessa Balestrin, técnica química do Laboratório de Esmaltes da AkzoNobel afirma que foi muito gratificante poder compartilhar com suas filhas esse momento de solidariedade. “Mesmo que o mundo não seja como um conto de fadas, nós podemos fazer o mundo à nossa volta melhor”, diz. Ela conta que, agora, a família tem novos planos de viagem para quando acabar a quarentena: um dia ir conhecer pessoalmente a vovó Sandra, no Lar das Vovozinhas.
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